sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Meu mundo que você não vê, meu sonho que você não crê...


Já dizia o poeta Cazuza: "Solidão a dois de dia, faz calor depois faz frio..."

Com certeza alguém já deve ter ouvido falar que a pior solidão é aquela que você sente mesmo quando tem alguém que diz lhe adorar e querer viver o resto da sua vida ao seu lado. Então eu pergunto? E a presença fica onde? De que me vale apenas a lembrança?
Ai você pensa em jogar tudo pro alto, desistir de tudo, mas o tal do amor te prende, te amordaça, te fragiliza, e você se sente vulnerável e dependente dessas noites que passa esperando alguém que está longe de você, e não é só fisicamente. Você se sente confortada pela bela incerteza de possuir algo.

É como diz aquele ditado ridículo que os fracos sempre dizem "Ruim com ele, pior sem ele". Se alguém soubesse o quanto esse ditado desprezivel tem feito sentido na sua vida ultimamente... Se alguém pudesse te dar forças pra acabar com tudo isso, com essa vida de migalhas que estão te oferecendo! Ah! se eu pudesse te ajudar a meter um sorriso no rosto, e um pouquinho mais de orgulho no seu coração, seria ótimo, porque assim eu encontraria a solução para noites como essa, em que eu estou aqui sozinha na frente do computador, escrevendo num blog que ninguém vai ler enquanto ele está do outro lado da cidade morrendo de ressaca e mentindo pra mim no msn!

E depois ele volta com as mesmas mentiras, com as mesmas histórias, os mesmos pedidos que eu já conheço, e já sei o que ele vai falar antes mesmo dele abrir a boca. "Calma" uma palavra que eu adorava, e agora me vejo a odiar o significado imposto por ele. Desde sempre eu costumo ouvir que as pessoas que se gostam querem sempre estar juntas, querem se tocar, compartilhar momentos, guardar fotos. E quanto a nós? O que somos? Quem somos? Isso não sai dos meus mais constantes pensamentos...

Solidão a dois de dia, faz calor, depois faz frio, você diz: já foi, eu concordo contigo, você sai de perto eu penso em suicídio, mas no fundo eu nem ligo. Você sempre volta com as mesmas notícias. Eu queria ter uma bomba, um flit paralisante qualquer para poder me livrar do prático efeito das tuas frases feitas, das tuas noites perfeitas, perfeitas. Solidão a dois de dia, faz calor, depois faz frio, você diz: já foi, eu concordo contigo, você sai de perto eu penso em homicídio, mas no fundo eu nem ligo. Você sempre volta com as mesmas notícias. Eu queria ter uma bomba, um flit paralisante qualquer, pra poder te negar bem no último instante. Meu mundo que você não vê, meus sonhos que você não crê, não crê. Eu queria ter uma bomba, um flit paralisante qualquer, pra poder te negar bem no ultimo instante...

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